A TF Agroeconmica informa que asojaopera com leve alta nesta manh em Chicago, cotada a US$ 1.013,75 por bushel para maio (+0,75), refletindo a safra recorde do Brasil e incertezas sobre tarifas comerciais nos EUA. No mercado interno, o preo subiu 0,41% no dia, para R$ 133,32 por saca, mas acumula queda de 0,82% no ms, pressionado pela colheita. No Paraguai, a saca vale US$ 363,50 para maro e US$ 369,75 para julho.
“A soja est sendo negociada com leves flutuaes nesta manh em Chicago. No Brasil, os preos esto em leve alta no curto prazo (aproveite todas as altas para fixar preo), mas em queda no ms, pressionados pela entrada da safra”, comenta.
O milho segue a tendncia da soja, com negociaes cautelosas diante da escalada tarifria nos EUA. O contrato para maio na CBOT caiu US$ 2,0, para US$ 467,0 por bushel. No Brasil, o milho na B3 caiu 3,31%, para R$ 80,33 por saca, enquanto o indicador Cepea registra leve recuo dirio de 0,11%, mas alta de 2,96% no ms, cotado a R$ 90,08. A previso de chuvas leves no Centro-Oeste aumenta a presso sobre os preos.
“Assim como a soja, o milho est sendo negociado com leves flutuaes em Chicago, com os traders permanecendo cautelosos devido aos riscos representados pela escalada tarifria, que, dependendo do resultado, pode mudar radicalmente o comrcio como o conhecamos h alguns meses”, completa.
O trigo apresenta recuperao nos EUA aps quedas anteriores, com ajustes de posio dos fundos e expectativas para o dia D das tarifas recprocas em 2 de abril. O contrato de maio na CBOT caiu US$ 1,25, para US$ 556,0 por bushel. No Brasil, os preos seguem em alta, com o Paran registrando R$ 1.526,50 por tonelada (+0,44% no dia) e o Rio Grande do Sul R$ 1.423,46 (+1,11% no dia, +6,46% no ms).
“No entanto, a desacelerao nos embarques de trigo da Rssia um fator positivo, devido a uma combinao de margens negativas para exportadores e estoques em queda. No Brasil os preos esto subindo mais no RS do que no PR devido maior disponibilidade de matria-prima”, conclui.